Segundo o jornal A Plebe, a greve geral de 1917 foi convocada pelos sindicatos de trabalhadores e Ligas Operarias de diversas categorias, principalmente operários, em protesto contra as condições precárias de trabalho e baixos salários. A greve começou no dia 9 de julho e se espalhou por diversas cidades e diversos setores, como a indústria, comércio e serviços, em protesto contra as más condições de trabalho e salários insuficientes. A mobilização foi liderada pela histórica Federação Operária de São Paulo (FOSP) e contou com a participação de cerca de 50 mil trabalhadores em todo o país.
Em São Paulo, a greve teve adesão de trabalhadores de diversas categorias, como sapateiros, alfaiates, ferroviários e carpinteiros. O jornal A Plebe relatou que as ruas da cidade estavam vazias e que não havia transporte público ou comércio aberto. A polícia foi mobilizada para conter possíveis manifestações violentas, um operário foi morto durante a repressão.
A greve durou cerca de duas semanas e terminou com a promessa de melhorias nas condições de trabalho e aumento de salários por parte dos empregadores. O movimento reforçou a luta dos trabalhadores por direitos e melhores condições de vida e trabalho, além de ter servido como inspiração para futuras mobilizações.
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